Corinthians tentou contratar Sergio Ramos, revela ex-diretor jurídico
Negociação esbarrou em questões financeiras, mas zagueiro demonstrou vontade de vestir a camisa alvinegra
Durante participação no podcast Deu Zebra Cast, o ex-diretor jurídico do Corinthians, Vinicius Cascone, revelou um bastidor inusitado e ambicioso que movimentou os corredores do Parque São Jorge: o clube paulista tentou a contratação do experiente zagueiro espanhol Sergio Ramos, multicampeão pelo Real Madrid e atualmente defendendo o Monterrey, do México.
Segundo Cascone, o próprio jogador demonstrou interesse em atuar pelo Timão, mas o negócio esbarrou na falta de parceiros comerciais que pudessem ajudar a bancar a operação financeira.
“Esse jogador tinha sinalizado que queria vir jogar no Corinthians. Só que a proposta financeira, a gente não conseguiu os parceiros, a gente foi fora pra fechar isso. Mas é um jogador que está no Mundial de Clubes hoje. Tinha um potencial gigante, né? E fez gol no Mundial, mostrando que ele tá na primeira”, declarou o ex-dirigente.
Sergio Ramos, que disputou o Mundial de Clubes pela equipe mexicana, segue sendo um nome de peso no futebol internacional. Aos 38 anos, ele marcou gol na competição e mostrou que ainda tem muito a entregar tecnicamente — o que reforça o tamanho da tentativa feita pelo Corinthians.
A revelação feita por Cascone escancara o desejo do clube em buscar jogadores com apelo global, mesmo diante das conhecidas dificuldades financeiras e da turbulência política que o Corinthians atravessa. Embora o acerto não tenha se concretizado, a simples abertura de conversas com um nome como o de Sergio Ramos revela a ambição da atual gestão e uma postura mais ousada no mercado de transferências.
Além disso, o episódio destaca uma lacuna estratégica: sem patrocinadores ou investidores prontos para viabilizar a chegada de atletas desse calibre, o clube continua limitado em suas ações, mesmo quando há interesse mútuo.
O caso de Sergio Ramos é mais um exemplo do quanto o Corinthians precisa se reorganizar fora de campo para voltar a competir entre os gigantes do continente — não apenas em campo, mas também no mercado.
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