O Corinthians pode ser obrigado a reduzir a capacidade da Neo Química Arena no confronto contra o Red Bull Bragantino, marcado para o dia 13 de julho. O motivo é o atraso na implantação do sistema de reconhecimento facial, uma exigência da Lei Geral do Esporte cujo prazo legal encerrou em 14 de junho.
A diretoria atual, liderada pelo presidente interino Osmar Stabile, tratou o caso como uma surpresa e já colocou o tema como prioridade absoluta. A instalação dos equipamentos e a coleta de dados dos torcedores ainda não foram concluídas, o que pode comprometer o pleno funcionamento do estádio.
O clube aguarda um parecer da Polícia Militar no início da próxima semana. Caso a situação não seja regularizada a tempo, a arena poderá ter setores fechados ou operar com capacidade parcial, limitando o número de torcedores no jogo.
A medida impactaria diretamente o apoio da torcida e a arrecadação em um momento importante da temporada.
A Lei nº 14.597/2023 determina que todos os estádios com capacidade superior a 20 mil pessoas devem implementar sistemas de identificação biométrica facial para controle de acesso. A falta de cumprimento pode acarretar penalidades administrativas, inclusive restrições operacionais imediatas, dependendo da análise das autoridades.
O Corinthians corre contra o tempo para evitar um prejuízo esportivo e financeiro.